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A passagem do Dia Internacional do Idoso, em 01 de outubro, estimula o tema das mudanças provocadas pelo envelhecimento da população (em Jundiaí, cerca de 14% dos moradores possui mais de 60 anos de idade). E boa parte dos demais 86% devem, em algum momento, chegar lá.

No âmbito local, essa data foi antecedida pela Semana do Idoso, iniciada dia 21 de setembro com atividades das áreas da saúde, da assistência social, da educação, da cultura, da habitação, entre outras.

A data internacional, no entanto, acrescenta a esse esforço atenção para as tendências mundiais sobre o assunto. Desde 2002, surgido em Madrid, o Plano Internacional sobre o Envelhecimento define que uma sociedade para todas as idades deve procurar remover "tudo que representa exclusão e discriminação contra eles".

Os precedentes legais dessa consciência existem na cidade desde a década de 1980, com as primeiras leis sobre preferência de atendimento e passe especial, ao lado de movimentos e instituições da comunidade que em 1996 criaram o Conselho Municipal do Idoso - redefinido em 2013 como Conselho Municipal de Direitos da Pessoa Idosa. Também cresceram, gradualmente, políticas públicas e serviços comunitários ou privados voltados para essa faixa demoradores.

Outra tendência mundial, que é o fortalecimento das potencialidades dos idosos com limitações de autonomia, é o foco do Convívio Sabiá. Somando-se aos campos de entidades clínico-terapêuticas por um lado e de entidades de cursos e atividades, por outro, é um espaço de atividades cognitivas, lúdicas e motoras com o objetivo de fortalecer a convivência mesmo com (ou apesar das) limitações, evitando o isolamento ou a perda de autoestima desses idosos ou adultos.

Existem muitos estudos indicando que o cérebro humano reage a novos estímulos para o manejo de suas condições de vida. Esse princípio vale para todas as idades, inclusive para idosos com restrições de autonomia.